manifesto

Vivemos numa era de excessos. Excesso de estímulos, de barulho. É muita informação não solicitada, e-mails não lidos na nossa caixa de entrada, lixo eletrônico, corrente em grupos de rede social. É muita informação nossa dando sopa, sendo usada por aí sem o menor critério, sem o menor respeito. É ligação em momentos inoportunos, oferecendo serviços e produtos que não queremos. São anúncios nos bombardeando nas redes sociais e privadas. Vendas, vendas, vendas.

Às vezes, no meio dessa loucura toda, dessa vida de cidade grande, a gente olha para cima e vê uma maritaca. Às vezes vê até duas. Geralmente percebemos que estão ali, mordiscando algum fruto em uma árvore próxima, porque podemos ouvi-las. Poder ouvi-las é um alívio. Então olhamos para o alto, apreciamos. Respiramos.

A proposta da maritaca criativa é proporcionar essa experiência agradável, ser uma alternativa à agressividade de comunicação da qual muitas vezes nos sentimos reféns. A maritaca criativa é livre, leve. Destaca-se por ser colorida, em meio a tanto cinza. É o menos que é mais, uma mensagem de deleite. Uma sensação de ter visto um passarinho verde.